quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mustang 1967 ELEONOR

   


Preto básico para uma dama – Eleanor, nome de uma máquina e tanto. Com vocês, um Ford 1967, fastback, zero quilômetro aos 42 anos de idade. Performance invejável, silhueta escultural e um coração valente: 5.7 e 340 cv


Dizem que a fama transforma as pessoas. Pode-se dizer que o sucesso transforma os carros também. Se o Mustang fastback é um sonho de consumo para muitos, um muito mais famoso Eleanor atrai milhares de aficionados mundo afora. Há até quem tenha levado a personalização criada para o Shelby GT 500 KR estrelar a refilmagem de 60 Segundos — o filme original é de 1974 — para outros modelos (veja box). Apesar da fama ter nascido com o Mustang Mach 1 de 1971, transformado para 1973, no filme de 1974, o Eleanor famoso de verdade é o do filme mais recente, onde aparecem Nicolas “Memphis” Cage e Angelina “que boca é aquela” Jolie. Esse negrão das fotos é exatamente o do filme, porém em cores diferentes. O original é cinza, . Só que esta foi a gestação mais extensa, durou seis anos! Não é para menos. O projeto custa caro e exige horas de trabalho, em meio a outros veículos da Garage, conta Luís Fernando “Batistinha” Baptista, responsável pela empreitada. O passo inicial era fazer um belo carro, de comportamento dócil e capaz de ser usado a qualquer hora. Partindo disso, pôde-se definir que a alimentação do V8 302 seria feita com sistema de injeção eletrônica programável e que queimaria gasolina, para não ficar se preocupando com partidas a frio. Além disso, o desempenho teria de ser elevado, mas sem torná-lo um carro de pista emplacado para circular por ruas, avenidas e estradas. O resultado é um clássico com 42 anos, totalmente zero quilômetro, que bate na chave e seu motor está roncando como um novo em folha. Como se não bastasse, embreagem e freios são também zerados, assim como o câmbio Tremec de cinco marchas.

Na prática, entenda isso como sentar nos bancos BTS (fabricados pela Rallye Design e assinado pelo próprio Batistinha), virar a chave, engatar primeira na alavanca Hurst e arrancar como se estivesse roubando a caranga de alguém. Você já ouviu a frase “dirija como se tivesse roubado?”. Além de lembrar a história deste filme que mostra furtos de veículos, Eleanor pede uma tocada mais agressiva. Não é do tipo de carro para dar zerinhos ou fazer molecagem, mas, sim, pegar uma estrada com os vidros abertos e tirar onda aproveitando o torcudo 5,7 litros que teve a cilindrada aumentada de seus originais 5.0. O ronco metálico e de responsa se deve ao escape de inox, sem canos dobrados — há apenas seções soldadas, com abafadores Magnaflow, gringos.







Há duas saídas, uma de cada lado, nas saias laterais, estilo dos SVO (Special Vehicle Operations), assinatura da divisão de veículos especiais da marca. Mesmo com cerca de 1.700 kg, que venham os trechos sinuosos, pois a suspensão com sistema coil-over, de rosca, na dianteira, e tri-link, também com regulagem, na traseira, permitem abusar, assim como os freios a discos nas quatro rodas. Não se trata de um carro para track day, mas a diversão é garantida com esses recursos.





O motor zerado desfruta de refrigeração otimizada, com radiador gigante, de alumínio, ar-condicionado ultra-potente e sistema de polias de alumínio para usar uma única correia, Poli-V, como nos motores mais atuais. Além de mais moderno, tudo fica mais confiável, durável. A parte elétrica entrou na mesma dança: tudo novo e moderno. Batistinha confessa que isso é custoso na hora da compra, mas a economia vem na hora da instalação e na eliminação de problemas futuros. Otimizar refrigeração e parte elétrica é como prever o futuro. Depois do carro pronto, caso queira agregar equipamentos, a base estará lá, pronta para receber os “extras”
Lápis e papel na mão – Um bom projeto de carro merece planejamento. E paciência! “O carro foi feito com calma e não tínhamos prazo para terminar. O início da funilaria, com a carroceria sem portas, para-lamas e tampas de motor e porta-malas, levou seis meses! Meu pai (o famoso Sr. Batista) achou que era loucura da minha parte apostar nessa carroceria. Quando a encontramos, bem detonada, ele falou que eu estava louco de pegá-la para restauração. Como sou filho dele, muito do teimoso, bastou essa frase para eu fechar negócio e começar o trabalho”, completa o customizador. Enquanto essa funeca era feita, muitas peças vinham dos Estados Unidos. O painel, por exemplo, foi todo montado lá fora. Instrumentos Auto Meter, da linha carbono, foram inseridos em placas de alumínio billet, sob encomenda e com direito a assinatura com nome do solicitante.



Para os Eleanor, adaptar o kit aero, moldado com tecido de fibra de vidro, é uma das partes mais difíceis. Batistinha é adepto dos kits pré-moldados, parafusados à carroceria e não integrados à ela com massa.





“As peças do kit ficam móveis e não trincam tão facilmente quanto às masseadas. Há quem queira fazer tudo em lata, mas não acho viável”, explica. Viável ou não, a verdade é que, em seu terceiro Eleanor, não entenda mal, amigo leitor, o cara já sabe onde a porca aperta. As dicas estão aí, as carrocerias precisam de uma procura e os custos variam de acordo com a escolha de equipamentos. Lá fora, um Eleanor de verdade custa, em média, mais de US$ 150 mil. Trazendo para nossa realidade é o dobro em reais, sem impostos. É o preço da fama! E mais: este está no país e à venda! Você o quer na sua garagem?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dodge Charger R/T 1968

O cinema tem o poder mágico de criar mitos, conceitos, heróis e vilões. E isso se aplica tanto aos atores e atrizes quanto a alguns objetos, que ficam marcados para sempre de acordo com um determinado trecho ou passagem. Os automóveis, como era de se esperar em Hollywood, fazem parte desse mundo.















O Pontiac Trans-Am de Burt Reynolds, o Dodge dos Dukes, a Ferrari de Magnum, ou, mais recentemente, Eleanor, o Mustang cheio de estilo de “60 Segundos”, criaram tendências e fama próprias muitos anos após estrelarem longas de sucesso nos cinemas do mundo todo.

Dentre os carros, também existem os mocinhos e os vilões. O Dodge Charger R/T, com a grade cobrindo toda a parte dianteira e faróis escamoteáveis, é lembrado – quase sempre – por sua participação magistral no clássico Bullitt, disputando um pega pelas ruas de San Francisco com o Mustang de Steve McQueen.


Quem teve a oportunidade de assistir ao remake de “Corrida contra o destino”, feito em 1997, pôde acompanhar o duelo épico entre o Challenger, de Kowalski, e o Charger do xerife. Aliás, nessa versão recente, o policial decide usar seu bólido após as viaturas “convencionais” falharem na busca do fugitivo. De quebra, ele diz para seu assistente a frase que todo dodgeiro gosta de repetir: “só um Mopar pode pegar outro Mopar”.


Quando cheguei ao terceiro subsolo do prédio e avistei o carro parado, o design despertou meus sentidos. Segui as linhas com os olhos atentos e a cor verde-musgo da carroceria é quase hipnótica. A sigla R/T na grade, de Road and Track, deixa claro que o clássico ano 1968 é um puro-sangue, cheio de maldade debaixo do longo capô.


Pessoalmente ele impressiona. Mete medo. No silêncio da garagem vazia fiquei frente a frente com um dos mais velozes e cultuados muscle cars já produzidos. Ao girar a chave, o bloco de 440 polegadas cúbicas e 390 cv brutos fez tremer o chão em volta dele. Pressionando um pouco o pedal direito, o ronco já começa a causar palpitação. A sensação é que o prédio todo sente uma vibração diferente.


Como todo veículo norte-americano que se preze, neste exemplar também a transmissão é automática. Para fechar o pacote, os pneus red line dão o toque de classe ao esportivo. O estofamento creme traz bancos macios para acelerar com conforto de sobra. Antes de sair, uma última olhada para o carro estacionado e a lembrança do som do V8 ecoando pelas paredes até a rua.







quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ford Maverick GT 1979 1ª edição da Fullpower

Vinte e poucos anos  - Ford Maverick GT 1979 ganhou muito veneno no motor veoitão e uma reforma geral depois de rodar 23 anos original
Há mais de 10 anos, essa reportagem estrelava a primeira edição de FULLPOWER. Trata-se de um carro comprado e restaurado pelo piloto e customizador Fernando Baptista, o Batistinha. Confira!


Acredite se quiser: esse Ford Maverick GT custou R$ 1.500 ao seu dono atual, Fernando Baptista, 33. A explicação é simples. Quando o atual proprietário comprou o carro, não havia motor nem câmbio e a lata e a pintura estavam bem danificadas. Hoje, depois de quase dois anos de trabalho, o Maveco inteiraço roda tranquilamente pelas ruas de São Paulo e vai também aos encontros de antigos em outros estados, esbanjando beleza e um motor V8 302 preparado.
Ao chegar na oficina de Fernando, em São Paulo, um veículo coberto chamava atenção. A capa vermelha escondia a carroceria, mas deixava à vista as rodas aro 18 com pneus 265/35 (diant.) e 295/35 (tras.). Removemos a capa e o verde da carroceria lisa encheu os olhos. Ao abrir a porta do motorista, os bancos concha, cintos quatro pontos, volante esportivo (original da versão GT) e o conta-giros Autometer, denunciavam um “algo a mais”.
Ao funcionar o veoitão 302, tudo explicado: o ronco grosso e truculento do escape com abafadores Flow Master e coletores Tri-Y soam bem aos ouvidos. Dentro do motor, com pouco mais de 300 cv segundo o proprietário que evitou um teste no dinamômetro, está um comando de válvulas 286º e dois cabeçotes preparados com mudança nos ângulos de válvulas e polimento de dutos. Os pistões TRW são forjados, mas as bielas foram mantidas originais. O carburador quadrijet Race Demon de competição (650 cfm, capacidade de vazão) engole dois tipos de gasolina na mesma proporção: 50% comum, 50% de avião (de maior octanagem) — possível pois a taxa de compressão é 11:1.





O capricho chegou à parte elétrica com os cabos de vela verdes da Tailor e equipamentos como bobina, distribuidor e módulo de ignição, todos da MSD. Para poder aproveitar e acelerar o acréscimo de potência, suspensão e freios foram otimizados. A suspensão dianteira teve seu ponto de ancoragem alterado para reduzir a altura do carro. Na traseira, foi colocado um calço nos feixes de mola, também para baixar a altura e uma barra estabilizadora mais grossa. Nos freios, a frente foi mantida original e a traseira teve os tambores removidos para a adoção de discos do Chevrolet Opala.
Hoje, ninguém acelera o Maverick senão Fernando, que participa atualmente de provas de Arrancada, pilotando um outro Maveco, só para pista. Na rua, seu Ford de passeio roda tranquilo até a hora de acelerar. Ao pisar fundo o motor responde bem e o câmbio manual de quatro marchas recebe uma troca em seguida da outra, girando até 5.500 rpm. Mesmo rendendo bastante, Baptista quer mais. Vai instalar um kit de Nitro (Óxido Nitroso) para obter mais potência. Quem sabe depois da instalação nós o convencemos a colocar seu brinquedão no dinamômetro para conferirmos a evolução desse veneno!
Por Eduardo Bernasconi
Fotos Cleber Bonato

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Terracuda Foose 500 HP

      
      A história diz que um de seus clientes trouxe um relógio Breitling e pediu á Chip para fazer seu carro da mesma cor. Este foi o resultado, um Plymouth 1970 Barrauda pintado em Terracuda Brown com California Gold listras, sendo que ambos são parte da nova linha de tintas Foose desenvolvidas com a BASF. O Terracuda é muito mais do que apenas a pintura, foi com o alto padrão que é comum entre todos os veículos Foose. O monobloco do carro original foi removido e substituído por uma moldura personalizada por Chip e construído por Art Carr, e cada painel do carro foi alterado de algum modo. O eixo dianteiro foi almentado na frente em três polegadas para criar menos de uma falésia, e o pára-choques traseiro foi cortada e dobrada por dentro Sob o capô de e com  motor Mopar de caixa 392ci que é acoplado a uma transmissão de 5 velocidades Tremec e um Ford 9 polegadas na extremidade traseira. O interior é totalmente personalizado, bem como, Tecido da Ferrari de couro cobrindo assentos de fibra de carbono. Em último lugar, um conjunto de rodas Foose desenhados foram adicionados e pintados para combinar com o resto do veículo.



Esse Musclecar Rende 500HP e foram gastos U$ 680.000,00 No projeto





 Abaixo, você pode ver o detalhe do pára-choque traseiro que também teve um pouco de magia "Foose" trabalhou com ele e o mesmo foi modificado para torná-lo apto para mais perto do carro, dando um visual mais contemporâneo.


 O motor é um engradado 6.4L Hemi que está equipado com uma 5 velocidade transmissão Tremec. Na parte traseira a potência é transmitida às rodas através de um Ford 9 polegadas extremidade traseira. O motor apresentou um desafio, pois era mais alto que o motor original e não caberia sob a capa original com o sistema de admissão de ar que estoque Chip queria manter. Eles criaram um modelo de argila da colher e passou para Marcel para recriar de aço.


sábado, 17 de novembro de 2012

Voyage Raridade German Style 154cv Aspro...

Estava passando em uma rua e encontrei com o proprietario desse exemplar, a pricipio um simples VW voyage(Fox)modelo cl, Que hj em dia encontramos até mesmo de 3mil á 25mil Reais A venda por ai....Mais esse mi chamou muito a atenção pois alem de seu visual extremamente diferente e de muito bom gosto, ele possui uma certa personalidade e estylo German em suas cacteristicas priorizadas como rodas BBS de tala 7 e um ronco que não á quem goste de carro e não perceba que debaixo desse capo não existe um projeto Original da decada de 90.


O proprietario curioso pesquisou na internet as origens que o levaram a escolher esse visual Europeu, e as rodas BBS de cor Branca com bordas que ofuscam a visão com seu brilho extremamente polidas vem de modelos de carros refentes a marcas como BMW anos 80 e ate mesmo a moda alemam Atual que como sabemos tambem aderem muito a essas rodas modelo RS.



Como se não bastace em seu visual arrojado porem classico estar relacionados a europa seu motor 1.8ltrs AP e como o dono mesmo me informou ainda em faze de acertos e UPgrades vem com um comando do golf GTI alemão 0,31, volante e polias Aliviados, Cabeçote preparado, 4x1 Dimencionado e um Solex C.40 que saiu nos miados de 70 e 80 em carros que revolucionaram o automobilismo como (BMW, ALFA ROMEO, FERRAI E PORSHE)...